ARQUEOLOGIA BÍBLICA
A Natureza e o Propósito da Arqueologia Bíblica.
A palavra arqueologia vem de duas palavras gregas, archaios e logos, que significam literalmente “um estudo das coisas antigas”. No entanto, o termo se aplica, hoje, ao estudo de materiais escavados pertencentes a eras anteriores. A arqueologia bíblica pode ser definida como um exame de artefatos antigos outrora perdidos e hoje recuperados e que se relacionam ao estudo das Escrituras e à caracterização da vida nos tempos bíblicos.
A arqueologia é basicamente uma ciência. O conhecimento neste campo se obtém pela observação e estudo sistemáticos, e os fatos descobertos são avaliados e classificados num conjunto organizado de informações. A arqueologia é também uma ciência composta, pois busca auxílio em muitas outras ciências, tais como a química, a antropologia e a zoologia.
Naturalmente, alguns objetos de investigação arqueológica (tais como obeliscos, tempos egípcios e o Partenon em Atenas) jamais foram “perdidos”, mas talvez algum conhecimento de sua forma e/ou propósito originais, bem como o significado de inscrições neles encontradas, tenha se perdido.
A palavra arqueologia vem de duas palavras gregas, archaios e logos, que significam literalmente “um estudo das coisas antigas”. No entanto, o termo se aplica, hoje, ao estudo de materiais escavados pertencentes a eras anteriores. A arqueologia bíblica pode ser definida como um exame de artefatos antigos outrora perdidos e hoje recuperados e que se relacionam ao estudo das Escrituras e à caracterização da vida nos tempos bíblicos.
A arqueologia é basicamente uma ciência. O conhecimento neste campo se obtém pela observação e estudo sistemáticos, e os fatos descobertos são avaliados e classificados num conjunto organizado de informações. A arqueologia é também uma ciência composta, pois busca auxílio em muitas outras ciências, tais como a química, a antropologia e a zoologia.
Naturalmente, alguns objetos de investigação arqueológica (tais como obeliscos, tempos egípcios e o Partenon em Atenas) jamais foram “perdidos”, mas talvez algum conhecimento de sua forma e/ou propósito originais, bem como o significado de inscrições neles encontradas, tenha se perdido.
Funções da Arqueologia Bíblica
A arqueologia auxilia-nos a compreender a Bíblia. Ela revela como era a vida nos tempos bíblicos, o que passagens obscuras da Bíblia realmente significam, e como as narrativas históricas e os contextos bíblicos devem ser entendidos.
A Arqueoloia também ajuda a confirmar a exatidão de textos bíblicos e o conteúdo das Escrituras. Ela tem mostrado a falsidade de algumas teorias de interpretação da Bíblia. Tem auxiliado a estabelecer a exatidão dos originais gregos e hebraicos e a demonstrar que o texto bíblico foi transmitido com um alto grau de exatidão. Tem confirmado também a exatidão de muitas passagens das Escrituras, como, por exemplo, afirmações sobre numerosos reis e toda a narrativa dos patriarcas.
Não se deve ser dogmático, todavia, em declarações sobre as confirmações da arqueologia, pois ela também cria vários problemas para o estudante da Bíblia. Por exemplo: relatos recuperados na Babilônia e na Suméria descrevendo a criação e o dilúvio de modo notavelmente semelhante ao relato bíblico deixaram perplexos os eruditos bíblicos. Há ainda o problema de interpretar o relacionamento entre os textos recuperados em Ras Shamra (uma localidade na Síria) e o Código Mosaico. Pode-se, todavia, confiantemente crer que respostas a tais problemas virão com o tempo. Até o presente não houve um caso sequer em que a arqueologia tenha demonstrado definitiva e conclusivamente que a Bíblia estivesse errada!
A arqueologia auxilia-nos a compreender a Bíblia. Ela revela como era a vida nos tempos bíblicos, o que passagens obscuras da Bíblia realmente significam, e como as narrativas históricas e os contextos bíblicos devem ser entendidos.
A Arqueoloia também ajuda a confirmar a exatidão de textos bíblicos e o conteúdo das Escrituras. Ela tem mostrado a falsidade de algumas teorias de interpretação da Bíblia. Tem auxiliado a estabelecer a exatidão dos originais gregos e hebraicos e a demonstrar que o texto bíblico foi transmitido com um alto grau de exatidão. Tem confirmado também a exatidão de muitas passagens das Escrituras, como, por exemplo, afirmações sobre numerosos reis e toda a narrativa dos patriarcas.
Não se deve ser dogmático, todavia, em declarações sobre as confirmações da arqueologia, pois ela também cria vários problemas para o estudante da Bíblia. Por exemplo: relatos recuperados na Babilônia e na Suméria descrevendo a criação e o dilúvio de modo notavelmente semelhante ao relato bíblico deixaram perplexos os eruditos bíblicos. Há ainda o problema de interpretar o relacionamento entre os textos recuperados em Ras Shamra (uma localidade na Síria) e o Código Mosaico. Pode-se, todavia, confiantemente crer que respostas a tais problemas virão com o tempo. Até o presente não houve um caso sequer em que a arqueologia tenha demonstrado definitiva e conclusivamente que a Bíblia estivesse errada!
Por Que Antigas Cidades e Civilizações Desapareceram
Sabemos que muitas civilizações e cidades antigas desapareceram como resultado do julgamento de Deus. A Bíblia está repleta de tais indicações. Algumas explicações naturais, todavia, também devem ser brevemente observadas.
As cidades eram geralmente construídas em lugares de fácil defesa, onde houvesse boa quantidade de água e próximo a rotas comerciais importantes. Tais lugares eram extremamente raros no Oriente Médio antigo. Assim, se alguma catástrofe produzisse a destruição de uma cidade, a tendência era reconstruir na mesma localidade. Uma cidade podia ser amplamente destruída por um terremoto ou por uma invasão. Fome ou pestes podiam despovoar completamente uma cidade ou território. Nesta última circunstância, os habitantes poderiam concluir que os deuses haviam lançado sobre o local uma maldição, ficando assim temerosos de voltar. Os locais de cidades abandonadas reduziam-se rapidamente a ruínas. E quando os antigos habitantes voltavam, ou novos moradores chegavam à região, o hábito normal era simplesmente aplainar as ruínas e construir uma nova cidade. Formava-se, assim, pequenos morros ou taludes, chamados de tell, com muitas camadas superpostas de habitação. Às vezes, o suprimento de água se esgotava, rios mudavam de curso, vias comerciais eram redirecionadas ou os ventos da política sopravam noutra direção - o que resultava no permanente abandono de um local.
Sabemos que muitas civilizações e cidades antigas desapareceram como resultado do julgamento de Deus. A Bíblia está repleta de tais indicações. Algumas explicações naturais, todavia, também devem ser brevemente observadas.
As cidades eram geralmente construídas em lugares de fácil defesa, onde houvesse boa quantidade de água e próximo a rotas comerciais importantes. Tais lugares eram extremamente raros no Oriente Médio antigo. Assim, se alguma catástrofe produzisse a destruição de uma cidade, a tendência era reconstruir na mesma localidade. Uma cidade podia ser amplamente destruída por um terremoto ou por uma invasão. Fome ou pestes podiam despovoar completamente uma cidade ou território. Nesta última circunstância, os habitantes poderiam concluir que os deuses haviam lançado sobre o local uma maldição, ficando assim temerosos de voltar. Os locais de cidades abandonadas reduziam-se rapidamente a ruínas. E quando os antigos habitantes voltavam, ou novos moradores chegavam à região, o hábito normal era simplesmente aplainar as ruínas e construir uma nova cidade. Formava-se, assim, pequenos morros ou taludes, chamados de tell, com muitas camadas superpostas de habitação. Às vezes, o suprimento de água se esgotava, rios mudavam de curso, vias comerciais eram redirecionadas ou os ventos da política sopravam noutra direção - o que resultava no permanente abandono de um local.
A Escavação de um Sítio Arqueológico
O arqueólogo bíblico pode ser dedicar à escavação de um sítio arqueológico por várias razões. Se o talude que ele for estudar reconhecidamente cobrir uma localidade bíblica, ele provavelmente procurará descobrir as camadas de ocupações relevantes à narrativa bíblica. Ele pode estar procurando uma cidade que se sabe ter existido mas ainda não foi positivamente identificada. Talvez procure resolver dúvidas relacionadas à proposta identificação de um sítio arqueológico. Possivelmente estará procurando informações concernentes a personagens ou fatos da história bíblica que ajudarão a esclarecer a narrativa bíblica.
Uma vez que o escavador tenha escolhido o local de sua busca, e tenha feito os acordos necessários (incluindo permissões governamentais, financiamento, equipamento e pessoal), ele estará pronto para começar a operação. Uma exploração cuidadosa da superfície é normalmente realizada em primeiro lugar, visando saber o que for possível através de pedaços de cerâmica ou outros artefatos nela encontrados, verificar se certa configuração de solo denota a presença dos resto de alguma edificação, ou descobrir algo da história daquele local. Faz-se, sem seguida, uma mapa do contorno do talude e escolhe-se o setor (ou setores) a ser (em) escavado (s) durante uma sessão de escavações. Esses setores são geralmente divididos em subsetores de um metro quadrado para facilitar a rotulação das descobertas.
O arqueólogo bíblico pode ser dedicar à escavação de um sítio arqueológico por várias razões. Se o talude que ele for estudar reconhecidamente cobrir uma localidade bíblica, ele provavelmente procurará descobrir as camadas de ocupações relevantes à narrativa bíblica. Ele pode estar procurando uma cidade que se sabe ter existido mas ainda não foi positivamente identificada. Talvez procure resolver dúvidas relacionadas à proposta identificação de um sítio arqueológico. Possivelmente estará procurando informações concernentes a personagens ou fatos da história bíblica que ajudarão a esclarecer a narrativa bíblica.
Uma vez que o escavador tenha escolhido o local de sua busca, e tenha feito os acordos necessários (incluindo permissões governamentais, financiamento, equipamento e pessoal), ele estará pronto para começar a operação. Uma exploração cuidadosa da superfície é normalmente realizada em primeiro lugar, visando saber o que for possível através de pedaços de cerâmica ou outros artefatos nela encontrados, verificar se certa configuração de solo denota a presença dos resto de alguma edificação, ou descobrir algo da história daquele local. Faz-se, sem seguida, uma mapa do contorno do talude e escolhe-se o setor (ou setores) a ser (em) escavado (s) durante uma sessão de escavações. Esses setores são geralmente divididos em subsetores de um metro quadrado para facilitar a rotulação das descobertas.
A Arqueologia e o Texto da Bíblia
Embora a maioria das pessoas pense em grandes monumentos e peças de museu e em grandes feitos de reis antigos quando se faz menção da arqueologia bíblica, cresce o conhecimento de que inscrições e manuscritos também têm uma importante contribuição ao estudo da Bíblia. Embora no passado a maior parte do trabalho arqueológico estivesse voltada para a história bíblica, hoje ela se volta crescentemente para o texto da Bíblia.
O estudo intensivo de mais de 3.000 manuscritos do Novo Testamento (N.T.) grego, datados do segundo século da era cristão em diante, tem demonstrado que o N.T. foi notavelmente bem preservado em sua transmissão desde o terceiro século até agora. Nem uma doutrina foi pervertida. Westcott e Hort concluíram que apenas uma palavra em cada mil do N.T. em grego possui uma dúvida quanto à sua genuinidade.
Uma coisa é provar que o texto do N.T. foi notavelmente preservado a partir do segundo e terceiro séculos; coisa bem diferente é demonstrar que os evangelhos, por exemplo, não evoluíram até sua forma presente ao longo dos primeiros séculos da era cristã, ou que Cristo não foi gradativamente divinizado pela lenda cristã. Na virada do século XX uma nova ciência surgiu e ajudou a provar que nem os Evangelhos e nem a visão cristã de Cristo sofreram evoluções até chegarem à sua forma atual. B. P. Grenfell e A. S. Hunt realizaram escavações no distrito de Fayun, no Egito (1896-1906), e descobriram grandes quantidades de papiros, dando início à ciência da papirologia.
Os papiros, escritos numa espécie de papel grosseiro feito com as fibras de juncos do Egito, incluíam uma grande variedade de tópicos apresentados em várias línguas. O número de fragmentos de manuscritos que contêm porções do N.T. chega hoje a 77 papiros. Esses fragmentos ajudam a confirmar o texto feral encontrado nos manuscritos maiores, feitos de pergaminho, datados do quarto século em diante, ajudando assim a forma uma ponte mais confiável entre os manuscritos mais recentes e os originais.
Embora a maioria das pessoas pense em grandes monumentos e peças de museu e em grandes feitos de reis antigos quando se faz menção da arqueologia bíblica, cresce o conhecimento de que inscrições e manuscritos também têm uma importante contribuição ao estudo da Bíblia. Embora no passado a maior parte do trabalho arqueológico estivesse voltada para a história bíblica, hoje ela se volta crescentemente para o texto da Bíblia.
O estudo intensivo de mais de 3.000 manuscritos do Novo Testamento (N.T.) grego, datados do segundo século da era cristão em diante, tem demonstrado que o N.T. foi notavelmente bem preservado em sua transmissão desde o terceiro século até agora. Nem uma doutrina foi pervertida. Westcott e Hort concluíram que apenas uma palavra em cada mil do N.T. em grego possui uma dúvida quanto à sua genuinidade.
Uma coisa é provar que o texto do N.T. foi notavelmente preservado a partir do segundo e terceiro séculos; coisa bem diferente é demonstrar que os evangelhos, por exemplo, não evoluíram até sua forma presente ao longo dos primeiros séculos da era cristã, ou que Cristo não foi gradativamente divinizado pela lenda cristã. Na virada do século XX uma nova ciência surgiu e ajudou a provar que nem os Evangelhos e nem a visão cristã de Cristo sofreram evoluções até chegarem à sua forma atual. B. P. Grenfell e A. S. Hunt realizaram escavações no distrito de Fayun, no Egito (1896-1906), e descobriram grandes quantidades de papiros, dando início à ciência da papirologia.
Os papiros, escritos numa espécie de papel grosseiro feito com as fibras de juncos do Egito, incluíam uma grande variedade de tópicos apresentados em várias línguas. O número de fragmentos de manuscritos que contêm porções do N.T. chega hoje a 77 papiros. Esses fragmentos ajudam a confirmar o texto feral encontrado nos manuscritos maiores, feitos de pergaminho, datados do quarto século em diante, ajudando assim a forma uma ponte mais confiável entre os manuscritos mais recentes e os originais.
O impacto da papirologia sobre os estudos bíblicos foi
fenomenal. Muitos desses papiros datam dos primeiros três séculos da era
cristã. Assim, é possível estabelecer o desenvolvimento da gramática nesse
período, e, com base no argumento da gramática histórica, datar a composição
dos livros do N.T. no primeiro século da era cristã. Na verdade, um
fragmento do Evangelho de João encontrado no Egito pode ser
paleograficamente datado de aproximadamente 125 AD! Descontado um certo
tempo para o livro entrar em circulação, deve-se atribuir ao quarto
Evangelho uma data próxima do fim do primeiro século - é exatamente isso que
a tradição cristã conservadora tem atribuído a ele. Ninguém duvida que os
outros três Evangelhos são um pouco anteriores ao de João. Se os livros do
N.T. foram produzidos durante o primeiro século, foram escrito bem próximo
dos eventos que registram e não houve tempo de ocorrer qualquer
desenvolvimento evolutivo.
Todavia, a contribuição dessa massa de papiros de todo
tipo não pára aí. Eles demonstram que o grego do N.T. não era um tipo de
linguagem inventada pelos seus autores, como se pensava antes. Ao contrário,
era, de modo geral, a língua do povo dos primeiros séculos da era cristã.
Menos de 50 palavras em todo o N.T. foram cunhadas pelo apóstolos. Além
disso, os papiros demonstraram que a gramática do N.T. grego era de boa
qualidade, se julgada pelos padrões gramaticais do primeiro século, não
pelos do período clássico da língua grega. Além do mais, os papiros gregos
não-bíblicos ajudaram a esclarecer o significado de palavras bíblicas cujas
compreensão ainda era duvidosa, e lançaram nova luz sobre outras que já eram
bem entendidas.
Até recentemente, o manuscrito hebraico do Antigo
Testamento (A.T.) de tamanho considerável mais antigo era datado
aproximadamente do ano 900 da era cristã, e o A.T. completo era cerca de um
século mais recente. Então, no outono de 1948, os mundos religioso e
acadêmico foram sacudidos com o anúncio de que um antigo manuscrito de
Isaías fora encontrado numa caverna próxima à extremidade noroeste do mar
Morto. Desde então um total de 11 cavernas da região têm cedido ao mundo os
seus tesouros de rolos e fragmentos. Dezenas de milhares de fragmentos de
couro e alguns de papiro forma ali recuperado. Embora a maior parte do
material seja extrabíblico, cerva de cem manuscritos (em sua maioria
parciais) contêm porções das Escrituras. Até aqui, todos os livros do A.T.,
exceto Éster, estão representados nas descobertas. Como se poderia esperar,
fragmentos dos livros mais freqüentemente citados no N.T. também são mais
comuns em Qumran (o local das descobertas). Esses livros são Deuteronômio,
Isaías e Salmos. Os rolos de livros bíblicos que ficaram melhor preservados
e têm maior extensão são dois de Isaías, um de Salmos e um de Levítico.
O significado dos Manuscritos do Mar Morto é tremendo.
Eles fizeram recuar em mais de mil anos a história do texto do A.T. (depois
de muito debate, a data dos manuscritos de Qumran foi estabelecida como os
primeiros séculos AC e AD). Eles oferecem abundante material crítico para
pesquisa no A.T., comparável ao de que já dispunham há muito tempo os
estudiosos do N.T. Além disso, os Manuscritos do Mar Morto oferecem um
referencial mais adequado para o N.T., demonstrando, por exemplo, que o
Evangelho de João foi escrito dentro de um contexto essencialmente judaico,
e não grego, como era freqüentemente postulado pelos estudiosos. E ainda,
ajudaram a confirma a exatidão do texto do A.T. A Septuaginta, comprovaram
os Manuscritos do Mar Morto, é bem mais exata do que comumente se pensa. Por
fim, os rolos de Qumran nos ofereceram novo material para auxiliar na
determinação do sentido de certas palavras hebraicas.
Obs.:A.T. = Antigo Testamento
N.T. = Novo Testamento
Fonte: “ A Bíblia Anotada”
Alma & Espírito
1- ALMA
O Termo
alma representa o hebraico nephesh, que em muitas
outras passagens se traduz por “vida” ou criatura.
Usa-se esse vocábulo a respeito dum ser vivo (Gn 17. 14; Nm 9.13, etc.); e dos animais, como criaturas (Gn 2.19, 9.15, etc.); e da alma como substancia distinta do corpo (Gn 35.18); da vida animal (Gn 2.7; note-se a aparente identificação com o sangue, Lv 17.14; e Dt 12.23); da alma como sede dos afetos, sensações e paixões, sendo suscetivel de angústia (Gn 42.21), de aflição (Lv 16.29), de desanimo (Nm 21.5), de desejo (Dt 14.26), de aborrecimento (SI 107. 18); e sendo, também, capaz de comunicação com Deus. çomo vinda Dele (Ez 18.4). desejando-O (SI 42.1, Is 26.9), regozijando-se Nele (SI 35.9; Is 61.10), confiando Nele (Sl 57.1), adorando-O (SI 86.4, 104.1), mas pecando contra Deus e fazendo mal a si própria (Jr 44.7; Ez 18.4; Mq 6.7).
No Novo Testamento é o termo “alma’ a tradução do grego “psyché”, que, como nephesh, é muitas vezes traduzido por “vida”. Usa-se acerca do homem individual (At 2.41; Rm 13.1: 1 Pe 3.20); da vida animal sensitiva, com as suas paixões e desejos, distinguindo-se do Corpo (Mt 10.28) e do espírito (Lc 1.46; 1 Ts 5.23; Hb 4.12).
A alma é suscetível de perder-se (Mt 16.26); de ser salva (Hb 10.39; Tg 1.21); e de existir depois da separação do corpo (Mt 10.28; Ap 6.9; 20.4).
Usa-se esse vocábulo a respeito dum ser vivo (Gn 17. 14; Nm 9.13, etc.); e dos animais, como criaturas (Gn 2.19, 9.15, etc.); e da alma como substancia distinta do corpo (Gn 35.18); da vida animal (Gn 2.7; note-se a aparente identificação com o sangue, Lv 17.14; e Dt 12.23); da alma como sede dos afetos, sensações e paixões, sendo suscetivel de angústia (Gn 42.21), de aflição (Lv 16.29), de desanimo (Nm 21.5), de desejo (Dt 14.26), de aborrecimento (SI 107. 18); e sendo, também, capaz de comunicação com Deus. çomo vinda Dele (Ez 18.4). desejando-O (SI 42.1, Is 26.9), regozijando-se Nele (SI 35.9; Is 61.10), confiando Nele (Sl 57.1), adorando-O (SI 86.4, 104.1), mas pecando contra Deus e fazendo mal a si própria (Jr 44.7; Ez 18.4; Mq 6.7).
No Novo Testamento é o termo “alma’ a tradução do grego “psyché”, que, como nephesh, é muitas vezes traduzido por “vida”. Usa-se acerca do homem individual (At 2.41; Rm 13.1: 1 Pe 3.20); da vida animal sensitiva, com as suas paixões e desejos, distinguindo-se do Corpo (Mt 10.28) e do espírito (Lc 1.46; 1 Ts 5.23; Hb 4.12).
A alma é suscetível de perder-se (Mt 16.26); de ser salva (Hb 10.39; Tg 1.21); e de existir depois da separação do corpo (Mt 10.28; Ap 6.9; 20.4).
2- ESPÍRITO
A palavra
“espírito” no Antigo Testamento é, com duas exceções, uma tradução do
termo hebraico ruach, que também tem a sua significação
literal de “vento” (Gn 8.1, etc.), sendo em muitas passagens traduzido por
“sopro”, com aplicação ao ar respirado (Jó 17.1; Is 2.22) e à frase “fôlego
de vida” (Gn 6.17; 7.15; cp com Sl 104.29, e Ez 37.8). Deste modo é
naturalmente empregada a palavra acerca do principio vital, o principio da
vida animal (anirna, psyché), quer se trate de homens ou de animais
(“fôlego”, Ec 3.19); de homens (Gn 45.27; Nm 16.22; Jó 10.12; SI 104.29; Ec
12.7; Is 38.16; 57.16). Noutras passagens refere-se ao principio espiritual
ou à alma racional (anomus, pneuma). Neste sentido é o espírito a
sede das sensações e das emoções; ele é altivo (Pv 16.18), atribulado (1Sm
1,15), humilde (Pv 16.19); tornam-se nele subjetivas as graças divinas (Sl
51.10; Ez 11,19; 36.26).
No Novo
Testamento, o espírito (pneuma ), como faculdade divinamente
concedida, pela qual o homem pode pôr-se em comunhão com Deus, distingue-se
do aos próprio caráter natural (psyché); veja-se especialmente 1Co
2.10 a 16. A Bíblia claramente faz supor a existência do espírito, separado
do corpo depois ela morte (Lc 24.37, 39; Hb 12.23 ).
Dicionário Bíblico Universal
Alma, Espírito & Corpo
O homem em sua essência possui uma estrutura triúna, todos
somos: espírito, alma e corpo. Em 1Ts 5.23 esta verdade é expressa de forma
clara e inquestionável: “O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o
vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na
vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”.
Há uma grande confusão a respeito de Espírito e Alma,
muitos afirmam que se trata da mesma coisa; mas, ao lermos Hb 4.12
concluímos que são distintas entre si. Leia o texto: “Porque a palavra de
Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes,
e penetra até a ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta
para discernir os pensamentos e propósitos do coração”.
Como servos de Deus precisamos conhecer alguns pontos
fundamentais da fé, o objetivo deste estudo e mostrar de forma clara e
inequívoca que possuímos uma dimensão tríplice: espírito, alma e corpo.
1- ESPÍRITO HUMANO
A nossa vida consiste em aprendermos a exercitar o nosso
espírito humano recriado para contatar o Senhor e sermos por ele guiados.
Tudo o que necessitamos para alcançarmos uma vida vitoriosa, plena e
produtiva, já nos foi dado pelo Espírito Santo residem em nós.
E como o nosso desejo é crescer na presença de Deus,
precisamos de revelação. Revelação é o conhecimento que é transmitido pelo
Espírito Santo ao nosso espírito.
Há uma diferença considerável entre o conhecimento mental
(intelectual) e o conhecimento espiritual. Observe como há tantos que estão
nas igrejas, conhecem a Bíblia, mas, este conhecimento não os faz frutificar
para a vida eterna. Isto ocorre, pois muitos conhecem a Bíblia apenas
intelectualmente (a letra); desprovida da revelação.
Ao lermos as cartas de Paulo percebemos que a sua maior
preocupação era a de que os crentes tivessem a revelação de Deus. A
revelação transforma através da Palavra as pessoas e a fé se manifesta de
forma espontânea, a unção de Deus é transbordante. Veja: Ef 1.17 “para que o
Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito de
sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele” e “E também faço esta
oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda a
percepção”. Fp 1.9
A revelação é ocorre primeiramente em nosso espírito. O
Espírito Santo transmite uma verdade ao nosso espírito, e o nosso espírito
para a nossa mente. A mente por si só não pode ter revelação de Deus; esta
função é do nosso espírito. Muitos membros de igrejas estão vivendo apenas
como homens naturais, não conseguem discernir as coisas do espírito, pois
não sabem usar seu próprio espírito para discernir a verdade de Deus.
O Espírito Santo que habita em nós fala conosco. Se alguém
nunca ouviu o Senhor no espírito, então provavelmente não se converteu, pois
somos gerados pela Palavra de Deus, se Deus não falou, então não houve
Palavra e, e o novo nascimento não ocorreu.
Mas, como posso perceber e ou ouvir o espírito? Entendemos
que o nosso espírito é muitas vezes chamado de coração na Bíblia. No texto,
Paulo explica que o coração é o espírito, ou pelo menos é o meio pelo qual
ele é percebido. Quando a Bíblia faz referência ao coração, aponta para algo
íntimo, das profundezas de nosso ser (comunhão, intuição e consciência).
Em Rm 2.29 lemos: “Porém judeu é aquele que o é
interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a
letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus”.
Veja mais sobre o espírito humano:
a) Deus é Espírito
– Jo 4.24 “Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em
espírito e em verdade”.
Entende-se que, para que possamos ter contato com a matéria
precisamos ser matéria, da mesma forma, para que possamos ter contato com
Deus que é Espírito, precisamos ser um espírito também. Não ouvimos a voz de
Deus com os nosso ouvidos físicos e tão pouco o veremos com os olhos da
carne. Mas, a Bíblia afirma que é possível conhecer a Deus e este contato é
possível apenas através de nosso espírito.
b) Através do espírito,
adquirimos conhecimento espiritual – 1Co 2.14 “Ora, o homem natural não aceita as
coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las,
porque elas se discernem espiritualmente”.
O conhecimento importante que há em nossa vida cristã é
adquirido espiritualmente. Há no meio cristão muitos usando a mente para
entender as coisas que só é possível discerni-las espiritualmente, em
conseqüência lêem a Bíblia e não a entendem e sobre conclusões erradas
edificam a vida.
c) O nascer de novo é no
espírito – Jo
3.6 “O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é
espírito”.
O pecado de Adão produziu uma série de conseqüências que se
estendeu a toda humanidade. Quando falamos da morte de Adão, não nos
referimos à morte física, sim espiritual. O seu espírito morreu para o
Eterno, esta morte se estendeu a todos os homens “naturais”. A morte
espiritual não extinguiu o espírito, encontra-se morto, incapaz de
estabelecer contato com o Criador. O Nascer de novo é o renascimento deste
espírito para Deus.
d) Andar no espírito.
O Novo Testamento exorta-nos a andar no espírito e quando
entendemos que aquele que se une ao Senhor é um só espírito com Deus, numa
união indissolúvel, necessitamos que o nosso espírito esteja vivo, pois é
através dele que recebemos toda a direção que procede do Espírito de Deus. O
nosso espírito é a parte do nosso ser que tem como função contatar a Deus.
A nossa vida consiste em sermos guiados pelo Espírito, se
não consigo ouvir o que o Espírito Santo está dizendo, como serei guiado?
Deus habita em nós na pessoa do Espírito Santo, nos molda e
nos guia a toda verdade; estas ações não são frutos de doutrinas teológicas,
sim, revelação de Deus.
e) Somos espirituais
– 1Co 14.14 “Porque, se eu orar em outra língua, o meu espírito ora de fato,
mas a minha mente fica infrutífera”.
Paulo afirma que: “se eu orar... então o meu
espírito ora”. O apostolo mostra de forma clara que o “eu” e o “espírito”
são a mesma coisa, concluímos que Paulo se via como um ser espiritual.
É evidente que não somos apenas espírito, somos também alma
e corpo. Paulo ao escrever aos crentes de Roma afirma que é também matéria
(corpo): Rm 7.18 “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne...”
A divisão que apresentamos tem como objetivo facilitar a
compreensão. O homem é um ser constituído de três partes, a saber: espírito,
alma e corpo.
O corpo que hoje possuímos é apenas a nossa morada
terrestre, quando estivermos com o Senhor, nos céus, receberemos uma
habitação celestial. Leia: 1Co 5.1,2 “Sabemos que, se a nossa casa terrestre
deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não
feita por mãos, eterna, nos céus. E, por isso, neste tabernáculo, gememos,
aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial”.
2- ALMA
A palavra de Deus aponta-nos a alma como composta de três
partes, são elas: a mente, a vontade e a emoção. Estas três faculdades
constitui a personalidade humana. A alma é a sede da nossa personalidade, é
o nosso “EU”. É por esse motivo que a Bíblia, em alguns textos, chama o
homem de “alma”. A alma concentra as principais características do homem,
tais como: amor, idéias, pensamentos, etc.
a) Função da Vontade:
Buscar - 1Cr 22.19 “Disponde, pois, agora o coração e a alma para
buscardes ao SENHOR, vosso Deus”. Buscar é uma função da vontade e ela está
na alma.
Recusar - Jó 6.7 “Aquilo que a minha alma recusava tocar”. Recusar
é uma função da vontade.
Escolher - Jó 7.15 “pelo que a minha alma escolheria, antes, ser
estrangulada; antes, a morte do que esta tortura”. Escolher também é uma
função da vontade.
À luz dos textos citados, concluímos que a vontade é uma
das funções da alma.
A vontade é o instrumento para nossas decisões e
indisposições. Sem a existência da vontade seriamos semelhantes a um robô. O
pecar ou não pecador está relacionado à vontade.
b) Função da Emoção:
A emoção é extremamente importante, ela traz “cor” à vida
humana, no entanto, jamais podemos nos deixar guiar por ela. As emoções se
manifestam de muitas formas, entre elas: amor, ódio, alegria, tristeza,
pesar, saudade, desejo, etc.
Alguns exemplos de emoções:
Amor – 1Sm 18.1 “...e Jônatas o amou como à sua própria alma”. (ver também: Ct 1.7 e Sl 42.1) O amor é algo que surge em nossas almas e isso confirma que dentro da alma existe uma função como a emoção.
Amor – 1Sm 18.1 “...e Jônatas o amou como à sua própria alma”. (ver também: Ct 1.7 e Sl 42.1) O amor é algo que surge em nossas almas e isso confirma que dentro da alma existe uma função como a emoção.
Ódio – 2Sm 5.8 “Davi, naquele dia, mandou dizer: Todo o que
está disposto a ferir os jebuseus suba pelo canal subterrâneo e fira os
cegos e os coxos, a quem a alma de Davi aborrece”. (ver também: Ez 36.5)
Expressões como: menosprezo, aborrecimento, desprezo, etc. significam ódio
e, vemos que procedem da alma.
Alegria – Is 61.10 “Regozijar-me-ei muito no SENHOR, a minha alma
se alegra no meu Deus”. Sl 86.4 “Alegra a alma do teu servo, porque a ti,
Senhor, elevo a minha alma”. A alegria, segundo os textos citados é uma
emoção da alma.
c) Função da Mente:
Os textos de Romanos e Provérbios sugerem que a alma
necessita de conhecimento.
Conhecimento - Rm 12.1-2 “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias
de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e
agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com
este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que
experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
Pv 2.10 “Porquanto a sabedoria entrará no teu coração, e o
conhecimento será agradável à tua alma”. Conforme os textos, Conhecimento é
uma função da mente, logo, a mente é uma função da alma.
Saber
– Sl 139.14 “Graças te dou, visto que por modo
assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a
minha alma o sabe muito bem”. Saber é uma função da mente, e, portanto,
também da alma.
Lembrar
– Lm 3.20 “Minha alma, continuamente, os recorda e se abate
dentro de mim”. O texto de Lamentações afirma claramente que a alma pode se
lembrar. A Lembrança é uma das funções da mente. Podemos afirmar que a mente
é uma função da alma.
A mente é a função mais importante da alma. Se a nossa
mente for obscurecida, jamais chegaremos ao pleno conhecimento da Verdade. A
renovação da mente nos possibilita experimentar e entender a vontade de
Deus, que é revelada em nosso espírito.
Os tópicos apresentados, com base na Bíblia, não deixam
dúvidas quanto às funções da alma, são elas: mente, vontade e emoção.
A Palavra de Deus nos mostra que aqueles que andam segundo
os padrões da alma (vontade, mente e emoções) são chamados de carnais.
Carnal não é exatamente aquele que anda na prática do pecado; pois, os que
andam no pecado possivelmente ainda não nasceram (1Jo 3.9 “Todo aquele que é
nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a
divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de
Deus”). Os cristãos que vivem segundo os padrões da alma tendem a seguir a
função da alma que lhes é mais peculiar. Por exemplo:
a) Os emotivos usam as emoções como critério da vida
espiritual. Se forem tomados por calafrios e fortes emoções conseguem fazer
a Obra de Deus, mas, se as emoções acabam, também o ânimo se esvai.
b) Padrões da Mente, estes recusam as emoções; até
criticam os emotivos como sendo carnais. O que não percebem é que andar
segundo a mente também é da alma. Os que andam segundo o padrão da mente
tendem a ser extremamente críticos e naturais na Obra. Geralmente, não
aceitam o sobrenatural e quere colocar o Espírito Santo nos seus padrões de
mente.
c) Empolgados pela Vontade (oba-oba) é a
características de alguns crentes. Sempre dispostos a iniciar alguma
atividade, porém, em pouco tempo o “fogo se apaga”, não são dotados de
perseverança. E até afirmam: “Se não tenho vontade, não preciso orar, ler
a Bíblia e jejuar, afinal, Deus não quer sacrifício”. Tem aparência de
piedosos, mas se trata apenas de desculpas da carne para não servir a Deus.
Se o nosso andar é segundo a alma, invariavelmente cairemos
em um dos três pontos expostos acima ou em todos eles. Lembre-se: “os que
estão na carne não podem agradar a Deus”. Rm 8.8
Concluirmos que a nossa alma é ruim não é correto. O Erro é
andarmos confiados em sua capacidade de pensar, entender e sentir. Os que
andam segundo a alma não andam por fé.
Devemos transformá-la e este processo de transformação dura
a vida inteira. Como transformar a alma? Renovando a mente!
A mente é a primeira função da alma, se a mudamos, os
reflexos da transformação envolve toda a nossa vida. E a única forma de
mudar a nossa mente e conformando-a com a Palavra de Deus. “E não vos
conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa
mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade
de Deus.” (Rm 12.2).
Sou eu mesmo quem me transformo na medida que me encho com
a Palavra de Deus.
3- O CORPO
A Bíblia nos diz de forma clara que o nosso corpo é apenas
a nossa casa terrestre. É o lugar onde moramos nesse mundo. A função básica
do corpo é ter contato com o mundo físico.
Paulo escreve aos irmãos de Corinto e afirma:
“Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo
se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos,
eterna, nos céus. E, por isso, neste tabernáculo, gememos, aspirando por
sermos revestidos da nossa habitação celestial; se, todavia, formos
encontrados vestidos e não nus. Pois, na verdade, os que estamos neste
tabernáculo gememos angustiados, não por querermos ser despidos, mas
revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida”. 2Co 5.1-4
O nosso corpo não tem conserto e nem salvação. Precisamos
receber um novo corpo. No céu não teremos uma nova alma, mas, teremos um
novo corpo. O nosso espírito foi regenerado e a nossa alma está sendo
transforma e o nosso corpo será glorificado. Estes são os aspectos passado,
presente e futuro da nossa salvação.
Introdução
ao
Antigo Testamento
Antigo testamento (AT) é o nome que os
cristãos dão ao conjunto das Escrituras Sagradas do povo de Israel. Esses
livros, originalmente escrito em hebraico, fazem parte também da Bíblia
Sagrada dos cristãos.
O Antigo Testamento fala sobre a antiga
aliança de Deus, por meio dos patriarcas e de Moisés, fez com o seu povo. Já
o Novo Testamento trata da nova aliança que Deus, por meio de Jesus Cristo,
fez com o seu povo.
Os israelitas agrupam
os livros do antigo Testamento em três divisões:
1- Lei:
A Lei agrupa os primeiros cinco livros do
AT.
2- Profetas:
Os profetas têm duas divisões: Os
Profetas Anteriores (de Josué a 2Reis), e os Posteriores (Isaias a
Malaquias). Os profetas de Oséias a Malaquias recebem dos israelitas o nome
de “O Livro dos Doze”.
3- Escritos:
fazem parte desta divisão os seguintes livros: Salmos, Jó, Provérbios, Rute, Cântico dos Cânticos, Eclesiastes, Lamentações, Ester, Daniel, Esdras, Neemias e Crônicas.
fazem parte desta divisão os seguintes livros: Salmos, Jó, Provérbios, Rute, Cântico dos Cânticos, Eclesiastes, Lamentações, Ester, Daniel, Esdras, Neemias e Crônicas.
As três divisões correspondem à ordem
histórica em que os seus livros foram aceitos como autorizados a fazerem
parte do cânon dos israelitas. “Cânon” é a coleção de livros aceitos como
Escrituras Sagradas.
As Igrejas Cristãs seguem, em geral, um
arranjo diferente do dos israelitas, mas os livros são os mesmos, em número
de trinta e nove. Essa ordem se encontra nas antigas versões gregas e
latinas usadas pela igreja primitiva.
Os primeiros cinco livros do AT são
chamados de “Pentateuco” ou “Os Livros da Lei”. A palavra “Pentateuco” quer
dizer “cinco volumes”. Eles falam sobre a criação do mundo e da humanidade e
contam a história dos hebreus, começando com a chamada de Abraão e
continuando até a morte de Moisés, que aconteceu quando o povo de Israel
estava para entrar em Canaã, a Terra Prometida.
Os doze livros seguintes, de Josué até
Ester, são livros históricos, que narram os principais acontecimentos da
história de Israel desde a sua entrada na Terra Prometida até o tempo em que
as muralhas de Jerusalém foram reconstruídas, depois da volta dos israelitas
do cativeiro. Isso aconteceu uns quatrocentos e quarenta e cinco anos antes
do nascimento de Cristo.
Os livros de Jó, Salmos, Provérbios,
Eclesiastes, Cântico dos Cânticos e Lamentações de Jeremias são chamados de
Livros Poéticos.
Os últimos dezessete livros do AT contêm
mensagens de Deus anunciadas ao povo de Israel pelos profetas. Esses
mensageiros de Deus condenavam os pecados do povo, exigiam o arrependimento
e prometiam as bênçãos divinas para as pessoas que confiassem em Deus e
vivessem de acordo com a vontade dele. Es livros estão divididos em dois
grupos: Profetas Maiores (Isaias a Daniel) e Profetas Menores (Oséias a
Malaquias).
Algumas versões antigas, tais como a
Septuaginta, em grego, e a Vulgata, em latim, incluem no AT alguns livros
que não se encontram na Bíblia Hebraica de Israel. Esses livros foram
escritos no período intertestamentário. A Igreja Romana os aceita e os chama
de “Deuterocanônicos”, isto é, pertencem a um “segundo cânon”. São eles:
Tobias, Judite, Ester Grego, 1 e 2 Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico,
Baruque, Carta de Jeremias e os acréscimos a Daniel, que são a Oração de
Azarias e as histórias de Suzana, de Bel e do Dragão.
A formação do Antigo
Testamento
Os trinta e nove livros que compõem o AT
foram escritos durante um período de mais de mil anos. As histórias, os
hinos, as mensagens dos profetas e as palavras de sabedoria foram agrupadas
em coleções, que, com o tempo foram juntadas e aceitas como escritura
sagrada.
Alguns livros de história que são
mencionados no AT se perderam. São eles: Livro do Justo (Js 10.13), a
História de Salomão (1Rs 11.41), a História dos Reis de Israel (1Rs 14.19) e
a História dos Reis de Judá (1Rs 14.29).
Os livros de Salmos e de Provérbios são
obra de vários autores.
Para o povo de Israel conhecer o autor de
determinado livro das Escrituras não era tão importante como reconhecer que
se tratava de livro que tinha sido escrito por inspiração divina e que
continha mensagem ou mensagens de valor permanente a respeito de Deus e de
seus relacionamentos com o povo de Israel em particular e com os povos do
mundo em geral. São variadas e divididas as opiniões dos estudiosos das
Escrituras quanto à autoria de cada livro em particular.
Prosa e Poesia no
Antigo Testamento
Boa parte do AT está escrita em prosa.
Estão escritos em prosa os relatos da vida de pessoas, como se pode ver em
Gênesis e Rute. Outros livros narram a história de Israel, por exemplo,
Êxodo 1-19, partes de Números, Josué, Juizes, Samuel, Reis, Crônicas,
Esdras, Neemias e Ester. Estão em prosa os registros das leis dadas por Deus
a Israel, bem como os assuntos relacionados ao culto.
O Livro de Deuteronômio consta
principalmente de discurso pronunciados por Moisés.
Há livros de profetas escritos em prosa,
como, por exemplo, Jeremias (boa parte), Ezequiel, Daniel e os profetas
menores, menos Naum e Habacuque.
Nos livros de Provérbios e Eclesiastes,
aparece uma forma especial de prosa apropriada à literatura de sabedoria.
Há vários livros e partes de livros que
foram escritos em forma de poesia. A poesia hebraica se expressa de uma
forma especial chamada de paralelismo. As características desse tipo de
poesia são tratadas em Salmos, ela se chama litúrgica, porque os Salmos
forma escritos para serem usados no culto.
O livro de Jó também é poético. Há livros
proféticos que empregam a linguagem poética, como Isaías, partes de
Jeremias, Lamentações, Naum e Habacuque.