Manter as prioridades em sua
devida ordem é um dos maiores desafios que o pastor enfrenta. As muitas
ocupações do pastorado constantemente pressionam os ministros a comprometer a
oração, a vida devocional, a família e, às vezes, até o padrão moral exigido
pela Palavra de Deus.
As prioridades do ministro
do Evangelho devem estar nesta ordem:
(1) seu
relacionamento com o Senhor, (2) sua
esposa e filhos e (3) seu ministério
e trabalho. Acompanhe-me em alguns pontos de especial interesse no campo dessas
três prioridades.
Seu
relacionamento com o Senhor. Sua vida devocional é absolutamente decisiva.
Seu
relacionamento com a esposa e filhos. Alguns ministros ficam tão
ocupados, que negligenciam as necessidades emocionais, alimentares e outras
carências da família. Esposa e filhos podem ficar ressentidos contra o ministério,
e mesmo contra Deus, tudo porque o chefe da família falhou em suprir-lhes as
necessidades básicas. Isso é trágico.
Já faz tempo que declarei
que não vou ganhar para o Senhor os filhos dos outros e perder os meus, como
aconteceu na casa do sacerdote Eli. O Senhor nos tem ajudado — a mim e a minha
esposa — nessa prioridade. Temos um lindo filho, e ele ama a Deus. Paulo
instruiu a Timóteo:
“Se alguém não sabe governar
sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?” (1 Tm 3.5).
A
obra do ministério. (1) Dê amplo tempo para a
pregação da Palavra de Deus. Quando as pessoas se reúnem, precisam
ser alimentadas com a Palavra. Elas estão famintas pelas verdades espirituais.
Como pastor, é sua responsabilidade
nutri-las com uma dieta espiritualmente balanceada. Isso significa que você tem
de passar bastante tempo estudando e se preparando.
Os primeiros apóstolos
compreenderam isso, porquanto determinaram: “Nós perseveraremos na oração e no
ministério da palavra” (At 6.4).
(2) Qualquer coisa permanente na igreja virá pela oração (e
jejum). Deus só opera na igreja que está impregnada pelo espírito de
oração. D. L. Moody disse: “Aqueles que deixaram a mais profunda marca nesta
terra amaldiçoada pelo pecado foram homens e mulheres de oração”.
(3) Treine e envolva os crentes leigos na obra do ministério.
Paulo instrui os que ocupam ministérios de liderança a estarem continuamente
envolvidos no “aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério” (Ef 4.12).
Os ministros do Evangelho
têm o privilégio de ajudar os crentes leigos a encontrar seu espaço no
ministério. Nem todos podem cantar no coral, ser porteiros ou ensinar na Escola
Dominical, mas há outros lugares no ministério cristão. Nunca foi a intenção de Deus que houvesse crentes de banco. Ele
quer que todos os membros do Corpo de Cristo tomem parte na obra do seu Reino.
Deus o chamou para o maravilhoso ministério de pastorear, e “o
Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que Ele
resgatou com seu próprio sangue” (At 20.28). A soberania de Deus impulsiona a
chamada que você tem. Quando Deus nos manda fazer algo, sempre nos dá os dons
necessários para a realização de sua obra. Compreender isso traz tremendo
descanso.
Em Cristo,
Edmilson Santos
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